Na nota, que pode ser consultada aqui, recomenda-se ainda "a submissão voluntária de estudantes, professores, investigadores e trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão oriundos de países com casos confirmados de Covid-19 a um período de quarentena, de 14 dias, após a sua chegada ao país".
Para além da suspensão de todas as atividades letivas, a Universidade determinou o encerramento dos serviços de bibliotecas e das unidades alimentares, a suspensão dos eventos e atividades desportivas, a suspensão de reuniões de júris de concursos e de provas académicas, assim como a realização de conferências, seminários, cerimónias e eventos de natureza similar. Todas as áreas de atendimento presencial a utentes nas unidades orgânicas, unidades de serviços, unidades culturais e Serviços de Ação Social estão também encerradas.
A medida insere-se num conjunto de medidas preventivas anunciadas pelas universidades no âmbito dos planos de contingência no combate ao surto de Covid-19 e somam-se às já aplicadas nos dias 7 e 8 de março.
A Universidade do Minho decidiu também o encerramento dos três complexos pedagógicos do campus de Gualtar, para higienização, e o cancelamento do atendimento presencial aos utentes, ao mesmo tempo que deu já início do teletrabalho.
Conforme decretado anteriormente, os estudantes que se encontram na Residência Carlos Lloyd Braga e na Residência de Santa Tecla (Bloco B e Bloco D) “devem manter-se em quarentena profilática”, sendo-lhes asseguradas as condições necessárias à sua permanência nas residências, como alimentação, cuidados de saúde e higiene
Esta terça-feira, 9 de março, as universidades de Lisboa e Coimbra já tinham decidido suspender todas as aulas presenciais com efeitos imediatos e por um período de duas semanas.
Portugal regista 39 casos confirmados de infeção por Covid-19, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS). A DGS comunicou também que em Portugal se atingiu um total de 339 casos suspeitos desde o início da epidemia, 67 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais.
Face ao aumento de casos, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte.
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