A nova lei proibiria o uso e compra do tipo de armas usadas pelo homem que matou 50 pessoas em duas mesquitas em meados de março.

O projeto de lei foi apoiado por liberais e conservadores, com apenas um único legislador dos 120 que estão no Parlamento a votar contra.

A votação foi a primeira de três que os legisladores devem aprovar antes que a lei entre em vigor.

O ministro da Polícia, Stuart Nash, disse que muitas pessoas têm acesso a armas perigosas e que os legisladores foram motivados pela necessidade de garantir a segurança pública.

"Também somos motivados pela memória de 50 homens, mulheres e crianças que foram tirados aos seus entes queridos no dia 15 de março", disse Nash.

"A memória deles é nossa responsabilidade. Nunca mais queremos ver um ataque como esse no nosso país. Somos obrigados a agir rapidamente", acrescentou.

Nash sublinhou que na Nova Zelândia a posse de armas continua a ser um privilégio e não um direito.

O parlamentar conservador David Seymour votou contra o projeto de lei, dizendo que o processo estava a ser muito apressado.

"Fazê-lo em nove dias antes dos políticos irem para o feriado de Páscoa começa a parecer mais um teatro político do que segurança pública", sustentou.

Muitos neozelandeses ficaram chocados com o poder de fogo que o atirador conseguiu obter legalmente e apoiam as mudanças legislativas.

Contudo, mais de 14 mil pessoas assinaram uma petição no parlamento na qual se defende que as mudanças na lei são "injustas" para os cidadãos cumpridores da lei e que estas estão a ser motivadas por emoções.

Com o projeto de lei pretende-se proibir armas semiautomáticas "estilo militar" e munições de alta capacidade, por exemplo.

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