As duas testemunhas que falavam perante a comissão parlamentar que estuda as causas do desaparecimento do submarino coincidiram nas declarações sobre as anomalias detetadas e garantiram que “estavam todas em resolução” desde a saída do aparelho do porto de Ushuaia.

Segundo um comunicado do Senado argentino, o submergível precisava de corrigir as anomalias para o seu “adequado funcionamento”, algo que não aconteceu.

“Entre as anomalias detetadas estão objetos de pirotécnica como very-light de sinalização e rádios transmissores obsoletos”, revela o documento.

O submarino ARA San Juan tinha zarpado em 13 de novembro do porto de Ushuaia, onde participou em manobras de treino integrado, e regressava à base, no Mar de Prata, quando desapareceu.

Horas depois perdeu-se toda a comunicação com o aparelho e duas agências internacionais registaram na zona “um incidente consistente com uma explosão”, que se admitiu poder estar relacionado com o desaparecimento do submarino.