“Proveniente de um voo do norte de África, a cidadã apresentou documentação que suscitou dúvidas aos inspetores do SEF, tendo sido conduzida à Unidade de Identificação e Peritagem Documental, onde foi possível confirmar as suspeitas da falsificação dos passaportes e vistos. Após revista de segurança, foram detetados novos documentos, com outras identidades, também eles falsificados”, explica o SEF, num comunicado.
O SEF acrescenta que, após entrevista realizada pela equipa de combate ao tráfico de seres humanos do aeroporto de Lisboa e por uma procuradora do Ministério Público, com vista “a confirmar as dúvidas levantadas nas suas declarações, a cidadã estrangeira (sexagenária) foi sujeita a testes de ADN para confirmar a sua ligação ao menor”.
“O resultado do teste foi negativo, confirmando as suspeitas iniciais dos inspetores do SEF, pelo que foi detida por tráfico de seres humanos, falsificação de documentos e imigração ilegal. Presente a tribunal, foi instalada no Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária do Aeroporto de Lisboa, onde aguarda os ulteriores trâmites processuais”, lê-se no mesmo comunicado.
Quanto ao menor, o SEF diz que “foi sinalizado como vítima de tráfico de seres humanos, acautelada a sua condição de especial vulnerabilidade e encaminhado para uma casa de acolhimento segura, com pessoal especializado das equipas multidisciplinares da Segurança Social, que trabalha em estreita articulação com os elementos da Unidade Antitráfico de Pessoas do SEF”.
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