O homem, que se encontrava “em parte incerta” desde o crime, foi detido hoje e será submetido a interrogatório judicial na sexta-feira, adiantou a mesma fonte.
Uma mulher luso-são-tomense foi encontrada morta, com sinais de violência, na segunda-feira à noite, no seu gabinete no hotel que administrava, no norte da ilha são-tomense.
O alerta foi dado por um segurança da unidade hoteleira. Segundo fontes no local, não havia indício de qualquer roubo.
O executivo são-tomense, liderado por Jorge Bom Jesus, repudiou o crime, “considerado macabro e totalmente condenável pelo presente Governo, e por toda a comunidade são-tomense” e transmitiu “os mais sinceros sentimentos de pesar” pela morte da cidadã.
“O Ministério do Turismo, Cultura, Comércio e Indústria, juntamente com a Direção-Geral de Turismo e Hotelaria (…) reafirma o compromisso de preservar a segurança e a calma que nos tem caracterizado enquanto destino turístico e enquanto país e recusa conviver com qualquer ação que tente alterar o nosso modo de viver e a nossa forma calorosa de receber a todos os que nos visitam ou escolhem viver e trabalhar entre nós”, lê-se numa nota do Governo, citada pela imprensa local.
Hoje de manhã realizou-se uma missa na capital do país, antes de o caixão ser levado para o aeroporto, com vista a embarcar num avião com destino a Lisboa.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, disse hoje que o Governo estava a acompanhar a transladação do corpo da cidadã luso-são-tomense, processo que fica concluído na sexta-feira.
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