O homem suspeito de ter matado a mulher na terça-feira em Quiaios, na Figueira da Foz, e que se encontrava em fuga desde então, foi hoje detido, informou a GNR.

"A Guarda Nacional Republicana, hoje, pelas 10:30 horas, deteve o homem de 53 anos suspeito do homicídio que ocorreu ontem na localidade do Ervedal - Quiaios", pode ler-se no comunicado.

"No decurso das buscas e da informação recolhida junto da população e familiares, a GNR localizou e deteve o suspeito numa moradia devoluta pertencente à família. O suspeito encontrava-se sozinho e no momento da detenção não ofereceu resistência e estava desarmado", acrescenta a nota.

A vítima tinha 48 anos e o alerta para o incidente foi dado pelo filho do casal pouco depois das 07:30 desta terça-feira.

Inicialmente, as autoridades ativaram uma equipa de negociadores, “dada a possibilidade de o suspeito se encontrar no interior da habitação”, em Ervedal, explicava a GNR, num outro comunicado, divulgado na terça-feira.

Só pelas 15:20 desse dia é que os militares confirmaram que o suspeito não estava no interior da habitação onde ocorreu o crime.

Ainda na terça-feira, o segundo comandante do Comando Territorial de Coimbra, Henrique Armindo, explicou aos jornalistas que o suspeito teria então fugido a pé e que não estaria armado, uma vez que "as armas que eram conhecidas e que ele teria na sua posse foram todas recuperadas" (quatro caçadeiras, duas dele e duas de familiares).

O oficial da GNR disse ainda que o homem sofre de problemas psiquiátricos.

Ao início da noite de terça-feira, a GNR revelou que tinha empenhadas várias patrulhas de diferentes valências, nomeadamente dos postos territoriais, do destacamento de intervenção e binómios cinotécnicos.

"Da informação recolhida, o suspeito não possui histórico de atos violentos, sendo considerado pela vizinhança uma pessoa calma e sem registo de conflitos", indicava o comunicado então divulgado.

O detido foi hoje encaminhado para o Posto Territorial da Praia de Quiaios e vai ser entregue à Polícia Judiciária, informou o tenente-coronel da GNR Henrique Armindo.

(Notícia atualizada às 12h14)