Um dos proprietários do edifício localizado na área exclusiva de Banani, Tasvir Ul Islam, foi detido às 22:45 de sábado (hora local, 16:45 de sábado em Lisboa), enquanto S.M.H.I. Faruque foi preso por volta das 01:30 de hoje (hora local, 19:30 de sábado em Lisboa), disse o detetive Mashiur Rahman, chefe da polícia de Daca, à agência de notícias EFE.
"O edifício tinha falhas de engenharia e havia algumas áreas ilegais. Também não tinha medidas de segurança contra incêndio. Os proprietários foram acusados de negligência e indiferença, que resultou em tantas mortes", disse Rahman.
O chefe de polícia disse que também está a ser procurado o construtor do prédio, que é o terceiro acusado neste caso.
No sábado, o número de mortos subiu para 26 após o falecimento de um homem gravemente ferido que estava internado no hospital militar, referiu Gulshan Ara, um porta-voz da esquadra de Banani.
O incêndio ocorreu na quinta-feira num dos primeiros andares, propagando-se para os andares superiores do prédio, localizado numa área comercial da capital. Muitas pessoas ficaram presas durante o incêndio, porque o prédio não tinha portas de emergência.
As autoridades do Bangladesh prometeram reprimir as violações de segurança nos edifícios e o Governo classificou as mortes como "assassínios".
Segundo dados do Corpo de Bombeiros do Bangladesh, entre 2004 e 2018, cerca de 1.970 pessoas morreram no país nos 89.923 incêndios registados naquele período.
Este mês, outras nove pessoas perderam a vida num incêndio num bairro de Chittagong, no sul do país.
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