O Programa, que tem a colaboração do Governo e o patrocínio da Fundação “La Caixa”, é a versão portuguesa de uma iniciativa que já existe em Espanha e que desde 2009 já chegou a quase 135 mil doentes e 187 mil familiares.

De acordo com informação oficial divulgada hoje, o Programa baseia-se num modelo de intervenção por equipas de apoio psicossocial, constituídas por profissionais que vão dar apoio psicológico, social e espiritual em situações de doença avançada. O objetivo é melhorar questões como a ansiedade e a tristeza, mas também a adaptação ao estado da doença, apoiando quer doentes, por exemplo doentes de cancro nos cuidados paliativos, mas também familiares.

“Esta iniciativa vem reforçar o cuidado integral realizado pelas equipas de cuidados paliativos tendo em conta tanto o apoio psicológico e emocional, social e espiritual ao doente e aos seus familiares, como o apoio no luto e a profissionais de cuidados paliativos, além do acompanhamento por parte de voluntários”, explica-se no documento.

Em resumo, o Programa (Programa de Atenção Integral a Pessoas com Doenças Avançadas) complementa a ação dos serviços públicos de saúde no apoio a doentes em final de vida e suas famílias. Mas também apoia a qualificação profissional de médicos em cuidados paliativos, a criação de equipas domiciliárias, ou o apoio a associações, entre outros.

Na sequência de um concurso lançado em fevereiro foram escolhidas as 10 entidades, que receberão 112 mil euros cada uma. A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, o Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve e o Instituto São João de Deus, em Lisboa, fazem parte da lista.

As restantes instituições são o Centro Hospitalar Lisboa Norte, o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, a Santa Casa da Misericórdia do Porto, a Unidade Local de Saúde do Nordeste, o Hospital Divino Espírito Santo de Ponta Delgada e a Unidade Local de Saúde da Guarda.

A Fundação “La Caixa”, do banco espanhol Caixa Bank, quer investir em Portugal, por ano, cerca de 50 milhões de euros em projetos sociais.

O apoio para os cuidados paliativos foi objeto de um acordo entre o governo de Portugal e a fundação em fevereiro deste ano.

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