O presidente da Associação Nacional de Cuidados Continuados (ANCC) revelou hoje que há unidades com camas de cuidados paliativos vagas e manifestou-se surpreendido com o relatório da Entidade Reguladora da Saúde (ERS).
Quase metade (48%) dos doentes referenciados no ano passado para unidades de cuidados paliativos contratualizadas com o setor privado ou social morreram antes de ter vaga, conclui uma análise da Entidade Reguladora da Saúde (ERS).
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) exigiu hoje um “investimento urgente” nesta área no Serviço Nacional de Saúde, realçando que existem cerca de 100 mil doentes com necessidades paliativas e apenas 30% têm apoios de equipas especializadas.
“Se não prepararmos melhor o nosso Serviço Nacional de Saúde do ponto de vista de cuidados paliativos, não há maneira de ter futuro no SNS”, pois estaremos a gastar “muitos recursos” sem “tratar bem os doentes”. Quem é o diz é Catarina Pazes, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativo
A Direção-Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) aprovou a criação de serviços integrados de cuidados paliativos nas unidades do SNS e o plano de ação para garantir o acesso a estes cuidados.
Portugal é um dos países onde se morre menos em casa, segundo um estudo de investigadores portugueses que envolveu 32 países e analisou o impacto da pandemia na morte no domicílio.
A primeira equipa de cuidados paliativos domiciliários do distrito de Vila Real tem como missão ajudar os doentes e as suas famílias, levando os cuidados médicos, de enfermagem ou de apoio psicológico às suas próprias casas.
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) considerou hoje que a pandemia de covid-19 reforçou a urgência de avançar com o plano estratégico 2021/2022, advertindo que o apoio ao doente crónico complexo foi “claramente prejudicado” e vários serviços reorganizados.
O CDS-PP questionou hoje a ministra da Saúde sobre a nomeação da nova Comissão Nacional de Cuidados Paliativos, para saber também "como justifica" que Portugal "esteja há quatro meses" sem esta estrutura.
A ministra da Saúde, Marta Temido, destacou hoje que é importante o momento da morte ter dignidade, durante a inauguração da unidade de internamento de cuidados paliativos, no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça.
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) considerou hoje que, apesar de o excesso de mortes ser “um grande problema”, é preciso pensar sobre os cuidados que estas pessoas recebem antes de morrer para minimizar a dor.
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos defende que os profissionais desta área devem estar mais presentes nas equipas que assistem doentes com covid-19 e que o financiamento não pode focar-se apenas nos doentes agudos e nas urgências.
O CDS-PP questionou hoje o Governo sobre o atraso para a apresentação de um cronograma para a concretização das medidas relativas ao reforço dos Cuidados Paliativos previstas no Orçamento do Estado (OE) para 2020, informou fonte do partido.
A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou hoje a criação até ao final do ano um “BI dos cuidados paliativos” para permitir a monitorização das equipas a nível hospitalar e dos cuidados de saúde primários.
A líder parlamentar cessante do CDS-PP, Cecília Meireles, questionou hoje o primeiro-ministro, António Costa, sobre aquilo que o Governo pode fazer para "evitar sofrimento que pode ser evitado com cuidados paliativos" prestados a doentes em fim de vida.
Especialistas portugueses alertam num texto publicado hoje na revista The Lancet que os cuidados em fim de vida são a “área mais negligenciada da saúde” em Portugal. A revista tinha já em outubro publicado um editorial sobre o estado Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Portugal.
As cidades de Lisboa e Fátima vão receber, nos dias 16 e 17 de março, as Jornadas de Cuidados Paliativos/Portugal 2020, coorganizadas pela Academia Pontifícia pela Vida, num momento em que é retomada a discussão em torno da despenalização da eutanásia.
O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, vai criar uma comunidade de cuidados paliativos que, numa primeira fase, vai sensibilizar e capacitar a sociedade para o tabu da morte, adiantou hoje.
Cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo vão morrer em 2060 sem cuidados paliativos, quase o dobro face a 2016, segundo estimativas de um estudo hoje divulgado, com a participação da investigadora portuguesa Bárbara Gomes.
Como confiar num corpo que morre? Como confiar num médico, num enfermeiro que pouco mais tem a dizer que a morte aí vem? Cátia Ferreira, enfermeira de cuidados paliativos, afirma é preciso restaurar a confiança do doente terminal, entendendo que ele “tem capacidade de mobilizar recursos internos par
O parlamento aprovou hoje, na generalidade, dois projetos de resolução apresentados por PSD e PAN que recomendam ao Governo um maior investimento na área dos cuidados paliativos, mais camas e um reforço das equipas comunitárias.
Cerca de 70% das equipas de cuidados paliativos têm um programa de apoio ao luto, mas apenas uma minoria realiza todas as atividades indicadas, segundo o Relatório de Outono do Observatório Português dos Cuidados Paliativos (OPCP), hoje divulgado.
Portugal assiste a um número crescente de zonas do território "nos cuidados paliativos", com as políticas públicas para o interior a não conseguirem ir para lá da construção de piscinas, campos de futebol e requalificação de edifícios, alerta uma investigadora.
Dez instituições ligadas à saúde do continente e ilhas vão receber apoio do Programa Humaniza, traduzido em mais de cem mil euros para cada uma para reforçar as equipas de cuidados paliativos e apoiar doentes e famílias.