As autoridades policiais estimam em cerca de 200 as pessoas em protesto na manifestação, que não fora comunicada antecipadamente à câmara de Haia e que começou, sem conhecimento das autoridades, num parque próximo da estação central.
O presidente da câmara de Haia, Johan Remkes, acabou por, já depois de este se ter iniciado, autorizar o protesto por razões de segurança, tendo os manifestantes mantido uma distância de segurança de cerca de metro e meio entre cada um.
Segundo a câmara local, os manifestantes, porém, não se mantiveram no local autorizado, tendo começado a circular por outras zonas da cidade, o que levou a polícia a interromper a manifestação.
Embora a polícia não especifique o número exato de detidos, a agência noticiosa holandesa ANP adianta que pelo menos meia centena de manifestantes foram presos por se negarem a pôr cobro ao protesto e foram transportados para o comando policial de Haia em vários autocarros da empresa de transportes públicos HTM, para que pudesse ser garantida a distância de segurança entre eles.
A estação de televisão holandesa NOS adiantou que realizou outra manifestação paralela em Utrecht, 50 quilómetros a oeste de Haia, onde cerca de 150 pessoas se concentraram e se abraçaram para protestar contra as medidas restritivas impostas pelo Governo para travar a propagação da pandemia do novo coronavírus.
Segundo a NOS, a polícia local não procedeu a qualquer detenção nem aplicou multas por violação da proibição de aglomerações.
Segundo os dados oficiais mais recentes, os Países Baixos registaram, até hoje, mais de 41.087 casos de covid-19 e 5.168 mortes
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
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