A informação foi confirmada à agência Lusa pelo Gabinete de Informação da Diocese do Funchal, indicando em comunicado que está a "em profunda comunhão com o papa Francisco e repudia e condena a pedofilia e é solidária com as vítimas e com as suas famílias".
O padre madeirense Anastácio Alves exercia funções em França, mas é suspeito de abuso sexual de um menor na Madeira, tendo sido constituído arguido em 2005 num processo investigado e arquivado pelo Ministério Público.
Depois, em 2008, o sacerdote manifestou a vontade de assumir uma experiência pastoral na Suíça e em França.
"A Diocese autorizou a sua ida com base nesse pedido e atendendo às necessidades pastorais, não havendo qualquer informação que o desaconselhasse, já que apenas se ouvia falar de um processo civil que teria sido arquivado", lê-se no comunicado.
No entanto, o bispo António Carrilho decidiu agora avançar com o afastamento do padre, vincando que "todos os casos que sejam do conhecimento da Diocese levam à instauração e instrução de processos específicos tendo em vista o apuramento da verdade".
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