Num ponto de situação à comunicação social no posto de comando, pelas 11:00, o comandante regional de Emergência e Proteção Civil de Lisboa e Vale do Tejo, Elísio Oliveira, explicou que cinco feridos estão no Hospital de Cascais “em acompanhamento” e um está no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, devido a uma lesão ocular.

Há ainda algumas pessoas deslocadas de casa “em avaliação” por parte do Instituo Nacional de Emergência Médica, devido à idade.

O fogo florestal deflagrou perto das 17:00 de terça-feira, no Zambujeiro, em zona de serra, e, com a força do vento, as chamas encaminharam-se para uma densa malha urbana, sem chegar, contudo, a queimar casas ou outro edificado.

Ainda assim, por precaução, foram retirados de casa residentes de zonas como Zambujeiro, Cabreiro e Murches.

À noite, a Proteção Civil tinha dito que nove bombeiros sofreram ferimentos ligeiros no combate às chamas, sobretudo em “situações de exaustão”, enquanto quatro civis foram assistidos “por inalação de fumos”.

Segundo a Câmara de Cascais, no distrito de Lisboa, foram retirados cerca de 800 animais provenientes do canil municipal e da Associação São Francisco de Assis e transferidos para outro pavilhão municipal.

“As operações estão a decorrer conforme planeado, com a consolidação do rescaldo em todo o perímetro do incêndio”, referiu Elísio Oliveira, no ‘briefing’ das 11:00.

O comandante sublinhou não haver focos de incêndio ativos, mas “alguns pontos quentes” a que as autoridades estão a dar atenção.

No terreno estavam àquela hora 492 operacionais, 190 viaturas e dois meios aéreos.

“Vamos manter aqui um dispositivo reforçado durante as próximas horas, ao logo do dia, para garantir que não há surpresas”, afirmou Elísio Oliveira, acrescentando que as autoridades têm aproveitado a temperatura mais baixa e a acalmia do vento durante a manhã para fazer a maior consolidação possível do combate.

Segundo o representante, os operacionais têm estado a ser rendidos e não há estradas cortadas.

O incêndio foi dado como dominado pelas 04:00.