Segundo informação na página da Internet da Procuradoria Geral Distrital do Porto, os dois arguidos vão responder, cada um, pela "prática de um crime de ofensa à integridade física qualificada".

Os factos remontam a 21 de agosto de 2014, quando os dois guardas, no Largo da Igreja da Lixa, no decurso de uma patrulha às ocorrências, "detiveram, algemaram e conduziram para o posto, sempre sob detenção, um cidadão do sexo masculino".

O Ministério Público concluiu na investigação que, já no posto policial, "o cidadão foi agredido a murro, a pontapé e com pancadas de cassetete pelos dois militares arguidos e por outros que se encontravam no posto, cuja identidade não foi possível apurar ao certo".

Segundo a acusação, a detenção ocorreu depois de o cidadão ter dirigido palavras que os militares consideraram "injuriosas, humilhantes e até atentatórias da sua dignidade pessoal e militar".