Em junho de 2017, Donald Trump anunciou que os Estados Unidos se retiravam do Acordo de Paris, que classificou como um mau negócio para a economia norte-americana, uma decisão que foi criticada internacionalmente.

Mantendo as críticas contra o acordo histórico assinado por Barack Obama, seu antecessor na Casa Branca, Donald Trump declarou que está disposto a assinar um acordo reformulado.

“O acordo de Paris seria para nós um desastre. Se eles fizerem um bom acordo, haverá sempre a hipótese regressarmos”, afirmou, classificando o atual documento de “horrível e injusto” para os Estados Unidos da América.

“Se alguém disser ‘volte para o Acordo de Paris’, ele teria de ser totalmente diferente, porque tivemos um acordo horrível. Poderei voltar? Sim, eu voltaria… Eu adoraria isso”, referiu Donald Trump, de acordo com os excertos a entrevista.

Em 10 de janeiro, Donald Trump admitiu que, "em teoria", os Estados Unidos podiam retornar ao Acordo de Paris sobre a redução das emissões de dióxido de carbono a partir de 2020, mas sem precisar.

"O Acordo de Paris, tal como assinámos, era muito injusto para os Estados Unidos", disse o Presidente dos Estados Unidos, acrescentando apenas ser possível "retornar".

Assinado em 12 de dezembro de 2015 por quase 200 países, entre os quais os Estados Unidos, o Acordo de Paris é um compromisso considerado "histórico", com o principal objetivo de conter o aquecimento global do planeta.