A maioria dos quase 200 países cujo prazo para apresentar planos para reduzir emissões de gases que causam o aquecimento global terminava hoje não vai cumpri-lo, indicou a ONU.
O bilionário norte-americano Michael Bloomberg comprometeu-se hoje a contribuir para o financiamento internacional do clima, depois de Donald Trump declarar que vai retirar os EUA do Acordo de Paris, pela segunda vez.
As Nações Unidas alertaram hoje que as ambições do Acordo de Paris para as alterações climáticas estão em grande perigo, dirigindo-se aos representantes da cimeira do clima que começou hoje em Baku (COP29).
O presidente da Assembleia da República considerou essencial que a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27), que hoje se inicia em Sharm el-Sheikh, no Egito, tome decisões para se cumprir o Acordo de Paris.
O presidente da COP26, Alok Sharma, reconheceu hoje que ainda existe falta de acordo sobre as "questões mais críticas" para chegar a um texto consensual da 26.ª conferência do clima das Nações Unidas, a decorrer em Glasgow.
O cumprimento das metas climáticas do Acordo de Paris custará 43 biliões de euros até 2050, estima-se num estudo do Fórum Económico Mundial e da consultora Oliver Wyman divulgado hoje na cimeira do clima da ONU (COP26).
Mais de 200 climatólogos escreveram uma carta aberta à cimeira do clima que decorre em Glasgow, perguntando se leram bem os avisos dos cientistas e pedindo medidas imediatas e decisivas contra o aquecimento global.
Um dos principais negociadores da União Europeia na COP26 afirmou hoje que é cedo para dizer se esta terá sucesso, mas adiantou que "muito mais vai ter que ser feito" após Glasgow para cumprir os objetivos do Acordo de Paris.
O secretário-geral da ONU classificou hoje o regresso dos Estados Unidos ao Acordo climático de Paris como um "dia de esperança", lembrando, porém, os muitos compromissos ainda por cumprir e a emergência de atuar perante tantos "sinais de alerta".
Os Estados Unidos regressaram hoje oficialmente ao Acordo de Paris, com o Presidente Joe Biden a comprometer-se a fazer da luta contra a mudança climática uma alta prioridade.
Milhões de pessoas poderiam ser salvas em cada ano se os países aumentassem as medidas para cumprir os objetivos do Acordo de Paris e impedir o aquecimento global, indica um estudo hoje divulgado, que tem 2040 como horizonte.
A 26.ª Conferência das Partes sobre as Alterações Climáticas, agendada para novembro em Glasgow, vai focar-se na implementação de compromissos da comunidade internacional, disse hoje a diretora adjunta de Estratégia para a COP26, Camilla Born.
O primeiro-ministro português reiterou hoje o total apoio do país ao Acordo de Paris e à luta contra as alterações climáticas, ao intervir na Cimeira da Ambição Climática, que hoje se realiza virtualmente juntando dezenas de líderes mundiais.
O presidente-eleito norte-americano, Joe Biden, reiterou hoje que os Estados Unidos regressarão ao Acordo de Paris no dia em que assumir o cargo, comprometendo-se a convocar uma cimeira internacional no prazo de 100 dias.
O movimento ambientalista Climáximo criticou hoje o que consideram um acordo “totalmente ineficaz” para travar o aquecimento global, com uma marcha fúnebre por Lisboa para fazer “o enterro do acordo de Paris.
O ministro do Ambiente lembrou hoje que Portugal foi o primeiro país a assumir a neutralidade carbónica até 2050, enquanto Augusto Santos Silva destacou o papel da ONU e de António Guterres, no âmbito das metas definidas pelo Acordo de Paris.
A Zero considera que cinco anos depois do Acordo de Paris de combate às alterações climáticas “a situação não é otimista” e que “é hora de fazer valer as oportunidades económicas, políticas e sociais” que aquele potenciou.
A Greve Climática Estudantil organiza hoje novo protesto em Portugal, para alertar que o acordo de Paris é já “insuficiente”, denunciando cinco anos de “inação, falsas promessas e vazios políticos” e admitindo “evoluir para ações mais fortes”.
A ação vai realizar-se em centenas de cidades do mundo e será levada a cabo pelos ativistas do Fridays For Future, e em Portugal vai decorrer em Lisboa, Faro, Aveiro, Alcácer do Sal (Setúbal) e Odemira (Beja) pelo movimento Greve Climática Estudantil.
Cinco anos depois da assinatura do Acordo de Paris, para limitar o aquecimento global, só dois países têm metas compatíveis com um aumento das temperaturas até 1,5 graus Celsius (1,5ºC), segundo estimativas independentes.
O ministro do Ambiente português, que era "o mais caloiro de todos" em 2015, afirma que o Acordo de Paris para as alterações climáticas era "difícil de imaginar" na altura e agora admite que se pode ir mais longe nos compromissos assumidos.
As Nações Unidas acreditam que estão "na melhor posição para ajudar" a acelerar a reentrada dos Estados Unidos no Acordo de Paris, afirmou a secretária-executiva das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas.
Os Estados Unidos deixaram hoje formalmente o acordo de Paris, um pacto global firmado há cinco anos com o objetivo de travar a ameaça de uma mudança climática catastrófica.
Os Estados Unidos irão renunciar hoje, oficialmente, seja qual for o resultado das eleições presidenciais, ao acordo climático de Paris, mas o tempo que a decisão perdurará depende do vencedor.