Num comunicado, o EMGFA explica que a aeronave não tripulada ('drone') da Força Aérea, a operar a partir da Base Aérea N.º 11, em Beja, descolou às 18:30 de quarta-feira numa missão operacional de vigilância e deteção de incêndios rurais e sofreu um acidente às 20:07, durante a recuperação para a aterragem, numa área não habitada, a oito quilómetros a sudoeste da base.

De acordo com a nota, o 'drone' "sofreu danos estruturais", não se registando "danos pessoais ou materiais em terceiros".

O EMGFA adianta ainda que "as circunstâncias em que o acidente ocorreu já estão sob investigação e, até ao apuramento das suas causas, as operações com estes ‘drones’ estão suspensas nas outras Bases de Operação".

"Nesta altura de maior risco, serão empenhadas aeronaves tripuladas para a realização das missões de vigilância e deteção de incêndios rurais", finaliza.

Em outubro de 2020, uma aeronave não tripulada da Força Aérea Portuguesa (FAP), alocada também à Base Aérea N.º 11 de Beja, realizou “uma aterragem forçada” junto à Barragem de Odivelas, Ferreira do Alentejo, revelou na altura este ramo militar.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a FAP informou então que a aeronave não tripulada (UAS, em inglês Unmanned Aircaift Systems) estava a realizar uma missão de treino, “não tendo colocado em risco população ou habitações”, fruto da “aterragem forçada”.

Semanas antes, a 05 de setembro de 2020, também uma aeronave não tripulada da FAP alocada à mesma base “caiu” no concelho de Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal, revelou na altura à Lusa fonte da Proteção Civil.

Essa alegada queda ocorreu junto à barragem de Trigo Morais, na freguesia do Torrão, igualmente sem registo de feridos ou danos materiais provocados pelo acidente, referiu à data o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal.

Nesse dia, a FAP também revelou ter-se tratado de uma “aterragem forçada” e anunciou a suspensão das operações com os seus ‘drones’ até à conclusão dessa investigação.

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