Em pleno outubro rosa, mês de prevenção do cancro da mama, a atriz Olívia Munn decidiu mostrar a cicatriz da sua mastectomia numa campanha da marca Skims.
"Quando olho para as cicatrizes, ou vejo como o meu peito está diferente ou como as roupas ficam diferentes quando as visto, sinto muita gratidão. A aparência do meu corpo é uma representação de quanto eu lutei", escrever a atriz.
Esta campanha foi lançada no mês da luta contra o cancro da mama. O movimento conhecido como “Outubro Rosa” (Pink October) nasceu nos EUA, na década de 1990, com o objetivo de mobilizar a sociedade para a prevenção e luta contra o cancro da mama.
Olivia Munn, diagnosticada este ano, dá o rosto a esta campanha da Skims que, em parceria com a organização Susan G. Komen, incentiva as mulheres a atuarem de forma preventiva para um diagnóstico atempado da doença.
"Esta causa é profundamente pessoal para mim e tenho orgulho em ajudar a promover a consciencialização e o diálogo em relação a isto", disse Munn.
A atriz, que foi operada em abril, tendo sido submetida a uma dupla mastectomia, continua a sua luta contra o cancro da mama.
Durante a sessão fotográfica para a Skims, Munn começou por querer esconder as suas cicatrizes, mas acabou por mudar de ideias. "Depois das primeiras fotografias num body preto, estávamos a mudar de roupa e a retocar a maquilhagem nas cicatrizes quando a maquilhadora tocou numa cicatriz que ainda não aprendi a amar", relatou.
"Estava a olhar para as minhas cicatrizes e a pensar no momento em que as vi pela primeira vez e como foi chocante para mim. E pensei, sabes que mais? Vejo estas cicatrizes como prova do quanto eu lutei. E que não apenas abraçar estas cicatrizes como mostrar a outras mulheres que também têm cicatrizes que não são motivo para se sentirem mal consigo próprias".
Segundo a Liga Portuguesa contra o Cancro, em Portugal, anualmente são detetados cerca de 9.000 novos casos de cancro da mama, e mais de 2000 mulheres morrem com esta doença. Apesar de ser o tipo de cancro mais incidente na mulher, cerca de 1 em cada 100 cancros da mama desenvolvem-se no homem. No entanto, se diagnosticado e tratado precocemente, o cancro da mama tem uma taxa de cura superior a 90%. Pelo que "a prevenção e diagnóstico precoce são fundamentais para o aumento da sobrevivência e manutenção da qualidade de vida da mulher".
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