De acordo com a Constituição egípcia, o chefe de Estado tem agora uma semana para submeter a questão ao Parlamento, que terá que aprovar o decreto. O Parlamento egípcio é dominado por partidos afetos ao Presidente, que dirige o país com “mão de ferro” desde que destituiu em 2013 o seu antecessor islamista, Mohamed Morsi.
O chefe de Estado anunciou a medida numa conferência de imprensa no palácio presidencial na cidade do Cairo, horas depois de dois ataques reivindicados pelo grupo radical do autoproclamado Estado Islâmico.
“Há uma série de procedimentos que vão ser tomados, em primeiro lugar um estado de emergência de três meses”, anunciou o Presidente, citado pela agência France Press, sublinhando que a medida se destinava a “proteger” e a “preservar” o país.
Dois atentados à bomba reivindicados pelo EI visaram hoje duas igrejas coptas, fazendo um deles, pelo menos, 27 mortos na cidade de Tanta, e o segundo, pelo menos, mais 17 mortos em Alexandria, a três semanas de uma visita prevista do papa Francisco ao país.
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