Na feira semanal de Vila do Prado em Braga, a líder do BE, Catarina Martins, considerou que "não é aceitável" que alguém que trabalhe a tempo inteiro não consiga "sair da pobreza", mesmo com o aumento de 95 euros ao salário mínimo nacional ao longo da legislatura, que agora é de 635 euros no setor público e 600 no privado.

"É ainda muito baixo, um dos mais baixos da Europa e as compras do supermercado tem o mesmo custo. Precisamos mesmo de reforçar o salário mínimo nacional e o Bloco de Esquerda propõe, já para janeiro de 2020, 650 euros no setor privado e no setor público igual e puxando pelos direitos de todos.

Catarina Martins lembrou que nos "últimos quatro anos o salário mínimo nacional subiu 95 euros, ou seja, para 700 mil trabalhadores hoje, no fim do ano, é como se tivessem mais de dois meses de salário ao final do ano, mas reforçou que é possível fazer mais.

"Podemos ter uma subida mais ambiciosa começando já com 650 euros em janeiro de 2020", apontou.

Para a coordenadora nacional do bloco "não é aceitável um país em que as pessoas mesmo trabalhando a tempo interior não conseguem sair da pobreza".

"Provamos que era possível subir o salário mínimo nacional nos últimos 4 anos, uma subida de quase 20% que só fez bem à economia, só criou emprego mas é ainda pouco", finalizou.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.