No final de um dia em que a caravana da campanha centrista para as legislativas andou pelos distritos de Vila Real e Viseu, a presidente do partido aproveitou a sua intervenção no encontro de gerações, como lhe chama o CDS, para lembrar o que andou a ver e o que propõe para o Interior do país.

E como o dia de eleições de 06 de outubro se aproxima, Cristas pediu aos militantes que façam a pedagogia, que expliquem as ideias do CDS “aos amigos”, aos conhecidos.

“Expliquem porque faz sentido votar no CDS, pelo Hélder [Amaral, deputado e de novo candidato], mas também pelas nossas ideias”, disse, pedindo que façam esta “conversa”, e de “porta a porta”.

Além da ideia da criação de um estatuto de benefício fiscal para o interior, com a redução para metade da taxa de IRS para quem vive nessas regiões, 10% IRC para empresas e descontos nas portagens, que repetiu várias vezes durante o dia de hoje, Assunção Cristas juntou mais um argumento, político.

“Quem não quer e não se revê nas esquerdas tem um voto, um voto no CDS”, afirmou.

O encontro de gerações do CDS de Viseu começou, já quase à hora do jantar, com uma prova de produtos regionais, dos vinhos aos queijos, das bolas ao chouriço e às cavacas de Resende. A líder também esteve e tirou algumas “selfies” com os presentes.

Seguiu-se uma homenagem a um grupo de militantes com mais anos de filiação – a mais idosa, Margarida Barros, de São Pedro do Sul, tem 103 anos –, mas também alguns dos mais jovens que estão nas fileiras dos centristas.

Um “formato diferente, puxando pela alma do CDS”, que se construiu em 1974, a seguir à Revolução dos Cravos, mas dando também atenção às gerações mais novas, afirmou a presidente do partido.