“É grave, é uma desigualdade que não tem explicação”, afirmou Assunção Cristas, no final de uma visita ao Colégio de São Miguel, em Fátima, distrito de Santarém, incluída na campanha eleitoral para as legislativas de 06 de outubro.

E prometeu que o partido vai bater-se para que os alunos da via profissional e especial venham a ter “manuauis escoltares nas mesmas condições do que os das vias regulares”.

O colégio, por dois anos “n.º 1 do ranking do sucesso”, dos alunos que “conseguem ir mais longe”, foi um dos que viu ser reduzido o número de turmas incluídas no contrato de associação, decorrente de uma decisão do Governo do PS.

Outras escolas, 14, tiveram de encerrar, segundo Cristas, mas a decisão do Governo teve outras implicações negativas, como “obrigar” alunos a “fazer muitos quilómetros” e ir estudar para Ourém, Leiria ou Marinha Grande.

“Corresponde a relegar para segundo plano alunos que não podem estar nestas escolas pagando aquilo que seria o correspondente sem terem esse apoio”, afirmou, numa crítica ao Governo do PS.

Para assinalar o dia mundial do turismo, Assunção Cristas esteve no mosteiro da Batalha, monumento visitado por mais de 400 pessoas, “uma das grandes joias da arquitetura de Portugal e do mundo”.

“É importante percebermos que aqui está a nossa identidade mas também uma riqueza muito grande que é projetada pelo turismo”, afirmou e que também é importante para a economia do país.

Depois de visitar as capelas inacabadas do mosteiro, e citando “um autor” que ficou impressionado com a quantidade de obras incompletas em Portugal, a líder do CDS ironizou que Portugal tem uma “certa tendência” para “muitas obras ficarem a meio”.