Esta sexta-feira, a pouco mais de três dias das eleições, o número de votos antecipados no estado do Texas ultrapassou a fasquia dos nove milhões, superando os 8,969,226 de votos contabilizados nas eleições presidenciais de 2016.

Naquele que é o segundo estado mais populoso do país, o voto por correio é muito limitado, pelo que a maioria dos votos registados até ao momento aconteceram presencialmente - mais de oito milhões, segundo o site U.S. Elections Project, um projeto de análise de dados para as eleições desenvolvido por Michael McDonald, professor da Universidade da Flórida.

O Texas é considerado um dos mais “fiéis” estados para os republicanos (desde 1980 que escolhe presidentes republicanos), mas pode agora entrar em terreno incerto.

Em 2016, Donald Trump derrotou Hillary Clinton, com uma diferença confortável de 52,23% contra 43,24%. Este ano, algumas sondagens mostram uma margem mais apertada, de pouco mais de dois pontos percentuais, com vantagem para Trump em relação a Joe Biden, o candidato democrata.

No entanto, ainda é cedo para tirar conclusões sobre quem poderá sair beneficiado desta afluência histórica às urnas, até porque os eleitores não estão registados por afiliação partidária, o que dificulta fazer projeções antes da contagem dos votos, lembra a agência noticiosa Associated Press.

Em todo o país, a votação antecipada está a bater recordes este ano, com muitos eleitores a preferir votar antes de dia 3, por correio ou presencialmente, em grande parte para evitar aglomerações, numa altura em que a pandemia de covid-19 se propaga no país.

Mais de 84 milhões de pessoas já votaram até ao momento: 54,6 milhões de votos foram enviados por correio e mais de 30 milhões de eleitores votaram presencialmente, segundo o U.S. Elections Project.

A afluência às urnas em todo o país corresponde a mais de 60% do total de votos nas eleições de 2016.

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