“É muito importante que nós tenhamos uma visão da agricultura moderna e de futuro. Nós negamos todas as visões proibicionistas, as que estão muito situadas à esquerda sobre a agricultura porque acreditamos no papel de uma agricultura, desde logo, como princípio de subsistência fundamental para o país e da autonomia do país”, afirmou Rui Rocha no final de uma visita à Quinta da Atela em Alpiarça, no distrito de Santarém.
Naquele que é o último dia de pré-campanha eleitoral, o liberal iniciou o dia a dar uma volta de trator pela vinha da quinta e aproveitou a ocasião para referir que a agricultura é uma atividade que pode trazer valor acrescentado e crescimento ao país na sua ligação à indústria.
Daí, acrescentou, a necessidade de Portugal apostar numa agricultura de futuro, com investimento e com tecnologia que traga desenvolvimento às regiões.
E, nessa matéria, Rui Rocha destacou a questão da água e a necessidade de uma mudança de estratégia na sua gestão.
“Nós temos mesmo que mudar a nossa estratégia, temos que ter políticas afirmativas sobre a água, reforçar aquilo que é a capacidade de armazenamento das barragens, reforçar aquilo que são os sistemas de regadio, recuperar águas residuais, tratar da eficiência na distribuição, portanto, é o momento também aqui de mudar”, entendeu.
Segundo Rui Rocha, houve muita propaganda e pouca ação no que diz respeito à gestão da água, algo fundamental para a agricultura, setor que traz atividade a zonas do país onde não há outra.
“A Iniciativa Liberal olha para o país no seu todo, olha para o crescimento económico como algo fundamental e, portanto, faz todo sentido que nós estejamos também muito empenhados em trazer notícias boas para a agricultura”, sublinhou.
O liberal reforçou querer ser o partido do crescimento económico e, nessa área, a agricultura tem um papel fundamental.
E, a esse propósito, Rui Rocha perguntou em tom de ironia ao encarregado da Quinta da Atela, que guiou a visita, se a ministra da Agricultura desenvolveu bem o seu papel ao que este atirou: “desenrascou-se, não foi ministra que gostasse”.
Motivo pelo qual, António Coelho, que se assumiu como socialista e que foi vereador do PS na Câmara Municipal de Alpiarça, disse que era tempo de mudar porque “os governantes não têm sido bem escolhidos neste país”.
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