
Rui Rocha, da Inciativa Liberal foi o primeiro a ser ouvido hoje.
Em declarações aos jornalistas, o líder da IL avançou que passou, ao Presidente da República, uma mensagem que reforça os pilares do partido. Entre eles, defender uma economia de mercado, a liberdade e uma menor dependência do Estado.
"A nossa missão é defender a iniciativa privada."
O líder do partido afirmou que a IL vai apresentar um projeto de revisão constitucional para reduzir o "papel centrar" do Estado na economia.
"Não é um ajuste de contas com a História, mas é a criação de uma oportunidade de futuro para todos, em que todos se reveem numa Constituição que traz mais liberdade e que tem menor pendor ideológico”, disse.
Questionado sobre quais são as alterações que quer que sejam feitas à Constituição, Rui Rocha deu como exemplo “a questão do papel do Estado, como central na economia”, que considerou estar refletida na lei fundamental.
“É algo que nós entendemos que deve ser revisto, mas apresentaremos oportunamente o nosso projeto de revisão constitucional. Devo dizer que, já em legislaturas anteriores, o fizemos, aliás, todos os partidos o fizeram. E, portanto, parece ter havido, nesse momento, um desejo de revisão constitucional”, observou.
Rui Rocha diz que não fará "aquilo que o PCP faz", em referência à moção de rejeição que os comunistas admitiram, no dia ontem, que iriam apresentar.
Interrogado se conta com os votos do Chega para rever a Constituição, Rui Rocha respondeu que o projeto de revisão da IL vai ser para “uma sociedade mais livre, economicamente mais autónoma, em que o papel do Estado não é o papel central da economia”.
“Eu quero contar com todos os votos que se revejam nessa visão”, disse.
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