“As perspetivas para domingo é que seja eleito, eu e o Fernando (segundo candidato da lista), claro, obviamente, dois deputados”, declarou Válter Rodrigues na última iniciativa desta campanha eleitoral, acompanhado pelo presidente da comissão política nacional do MPT, Manuel Ramos.
O candidato acrescentou acreditar que “as pessoas vão votar no MPT devido a toda a conjuntura" que está a acontecer.
Na sua opinião, é necessário “mudar e haver uma realidade, neste caso, um compromisso fiável com as pessoas”.
Defendeu que os políticos devem dar valor ao “compromisso de palavra”, vincando que “não podem estar a prometer coisas que não vão fazer”.
O candidato sustentou que os políticos devem trabalhar para “fazer algo para melhorar a sociedade no geral, a economia”, e para as pessoas terem “mais qualidade de vida”.
O cabeça de lista fez um balanço positivo da campanha eleitoral, sublinhando que foi um projeto “de princípios, sempre ligado às pessoas, onde tiveram zero gastos, zero lixos, zero cartazes”.
“Conseguimos fazer disso uma realidade, quando muitos partidos dizem que têm de utilizar os dinheiros públicos, os nossos impostos, para fazerem campanhas. Nós não. Cada candidato gasta o seu próprio tempo, deslocação, ninguém o obrigou a ser candidato, é candidato porque quer”, argumentou.
Válter Rodrigues, que se estreia nas lides partidárias, sendo o responsável pela reinstalação do MPT na região autónoma, considerou que esta também foi uma experiência “cansativa”, sobretudo por causa da burocracia necessária.
Mas, ao mesmo tempo, gratificante devido ao reconhecimento das pessoas que foram contactadas, salientou.
“Muito bom pelas pessoas, quando depois dizem que gostam por termos feito uma campanha a zero”, apontou, referindo que os eleitores “mudaram um pedacinho” e apoiam que todos os partidos deviam adotar o mesmo princípio.
O candidato destacou que para tal é necessário “mudar a lei do financiamento dos partidos”.
“O MPT quer fazer a diferença, quando falamos que vamos entrar o parlamento, se as pessoas nos derem força, acreditamos que vão dar, faremos a diferença para demonstrarmos que não há corrupções, e há um projeto fiável onde vamos defender as pessoas”, defendeu.
Valter Rodrigues vincou que o MPT está disponível para “defender ideias que sejam para as pessoas, e não para grupos económicos e outros grupos”.
A defesa da economia verde e azul que resultará na melhor qualidade de vida dos cidadãos é a principal bandeira do MPT.
Nas últimas eleições regionais de 2015, o MPT concorreu integrado na coligação Mudança, composta também pelo PS, PTP e PAN, mas não conseguiu eleger qualquer deputado.
As eleições regionais legislativas da Madeira, onde os sociais-democratas governam com maioria absoluta, decorrem no domingo, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional: PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR.
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