No final de um jantar volante em Évora, Rio fez uma breve intervenção, em que garantiu que, se for primeiro-ministro, irá “colocar as convicções à frente dos votos” e canalizar investimento para os territórios onde ele é mais necessário, em especial no interior.

“Temos de pôr as nossas convicções à frente dos votos e não sermos eleitoralistas indo apenas ao sítio onde há votos”, apontou, no fim de um dia de campanha no Alentejo.

O líder do PSD admitiu que a maior parte dos candidatos até pode dizer o mesmo, mas invocou a sua vida pública como garantia.

“Eu acho que tenho atrás de mim, para o bem e para o mal, uma vida pública que responde por isto: ou seja, quando tem de ser e eu acredito, eu faço mesmo, porque eu posso cair, mas quando caio, caio de pé, não dobro, em nome das convicções”, afirmou.

O líder do PSD prometeu que, dentro dos recursos disponíveis, tudo fará por “um Portugal mais justo, mais equilibrado e mais inteligente”, e voltou a recusar que alguma vez o PSD tenha tido 19 ou 20% nas intenções de voto, como apontaram algumas sondagens.

“Não sei quanto subimos, mas sei que estamos efetivamente a subir, sei que estamos efetivamente a convencer as pessoas, e sei que vamos ter um resultado muito honroso. E o mais honroso que gostaríamos de ter em 06 de outubro era a vitória para alterar o rumo da governação”, apelou.