“O Governo, agora que se aproxima o inverno, em que muitas famílias estão aflitas para manter a dignidade e o aquecimento do seu lar, tem urgentemente que baixar estes impostos sobre a eletricidade, comprometendo-se com os partidos da oposição já nas negociações do próximo Orçamento do Estado para aliviar o orçamento familiar, para que as famílias não fiquem cada vez mais pobres e incapazes de responder às suas necessidades mais básicas que é ter acesso à eletricidade”, disse Rodrigues dos Santos.
O líder dos centristas falava aos jornalistas em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, onde participou numa arruada no centro da cidade, acompanhado pelo presidente da autarquia, António Loureiro, que se recandidata pelo CDS-PP ao terceiro mandato, nas eleições autárquicas.
Francisco Rodrigues dos Santos considerou que a fatura da eletricidade é “verdadeiramente insustentável”, adiantando que 50% é relativo a taxas e impostos, inclusivamente “uma taxa audiovisual para pagar a RTP”.
“O Governo pratica um assalto fiscal à carteira dos contribuintes que tem que cessar de uma vez por todas”, disse, adiantando que os portugueses “estão cada vez mais com a corda na garganta e com o seu orçamento familiar estrangulado”.
Rodrigues dos Santos disse ainda acreditar que o CDS vai crescer nas próximas eleições autárquicas, elegendo mais autarcas do que em 2017, e desvalorizou as sondagens, afirmando que não se desviará do seu objetivo que é reerguer o partido a nível nacional.
“O CDS sempre foi um partido com certificado digital anti sondagem - nunca fomos infetados por elas - e ao longo da história sempre mostramos em urnas que aqueles que vaticinavam um decaimento do CDS - o nosso fim - se enganaram”, afirmou, manifestando-se convicto de que no dia das eleições, “o CDS sairá mais forte e maior das urnas” e a liderança do partido sairá reforçada.
Quanto às eleições para a Câmara de Lisboa, o presidente dos centristas disse que “está tudo em aberto”, adiantando que “não há ganhador nem perdedores à partida” e antevê uma luta “disputada”.
“Estes debates têm demonstrado que só existe uma alternativa a quem não quer mais socialismo na câmara de Lisboa. Um voto que não seja no candidato do CDS e do PSD, em Carlos Moedas, é um voto em Fernando Medina”, disse, sublinhando que um resultado forte do centro-direita, em Lisboa, “será uma boa alavanca para mudarmos de Governo a nível nacional”.
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