Musk publicou hoje um tweet a anunciar estas novas medidas, que envolvem uma reorganização do chamado ‘Twitter Blue’, uma classificação aplicada a contas que pagam uma taxa para obter verificação e, assim, ter uma marca azul.
O empresário sul-africano afirmou que esta medida é a única forma realista de enfrentar o controlo dos enxames de ‘bots’ de Inteligência Artificial que interferem na rede através de conteúdos gerados automaticamente por programas informáticos.
A medida, segundo o diretor executivo do Twitter, implica também que apenas assinantes verificados poderão votar nos inquéritos realizadas na rede social.
Desta forma, as contas que não pagam taxas não serão incluídas no fluxo de ‘tweets’ recomendados a outros usuários da rede.
Atualmente, os perfis do Twitter pagam cerca de sete dólares (6,5 euros) por mês para obter o visto azul nas suas contas, garantindo assim que são um perfil verificado e que dá acesso a recursos adicionais na rede.
A iniciativa ocorre apenas dois dias depois de Musk ter garantido aos funcionários do Twitter, numa nota interna, que o valor da empresa caiu para 20.000 milhões de dólares (18.564 milhões de euros), menos da metade dos 44.000 milhões de dólares (40.842 milhões de euros) que pagou pela compra, em outubro passado.
O bilionário, que desde a sua chegada ao Twitter reduziu quase um quarto do quadro de funcionários e vendeu boa parte dos móveis da sede em São Francisco, não conseguiu evitar a perda de um grande número de anunciantes, a principal fonte de receita da empresa, e o seu novo “Twitter Blue” pago também não parece ter melhorado a situação.
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