Em conferência de imprensa, a vereadora da Educação, Carla Sepúlveda, sublinhou que não se trata, “de todo”, de um ATL ou de apoio ao estudo.

“É um trabalho de terapias ocupacionais, um projeto diferenciado que vai sossegar os pais e trazer conforto para as crianças”, referiu, adiantando que aos alunos em causa serão facultadas atividades “que as vão enriquecer”, como artes, música e outras.

A solução encontrada destina-se aos alunos desde o 2.º ciclo até ao secundário cujos pais sinalizaram o respetivo interesse e vão decorrer quatro horas de manhã e quatro de tarde.

Começará a ser implementada em setembro, em data ainda não definida, e acontecerá em duas escolas do concelho, uma central e outra mais periférica, mas também ainda não identificadas.

O município assegurará o grosso do investimento, mas os pais também vão comparticipar, embora num valor “muito inferior”, a menos que estejam numa situação de comprovada carência financeira.

Aos pais caberá ainda assegurar o transporte dos alunos para os locais onde vão decorrer das atividades.

O presidente da câmara, Ricardo Rio, disse que o projeto vai ser desenvolvido em parceria com uma entidade externa, ainda não escolhida, e implicará um investimento “nunca inferior” a 75 mil euros.

“São 1.500 euros por criança”, sublinhou.

O autarca destacou o “compromisso claro” do seu executivo com o setor da Educação, traduzido, desde logo, na recuperação das infraestruturas, no reforço “substancial” dos recursos humanos, no assegurar de “um processo tranquilo” na descentralização de competências e em políticas sociais “para diferentes necessidades”.

“A partir de setembro, as famílias de 50 crianças com necessidades educativas especiais vão beneficiar deste novo apoio”, disse ainda.