O encontro aconteceu na quinta-feira passada, o mesmo dia em que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa falou ao telefone com o próximo Presidente dos EUA.
O diretor da National Organization for Portuguese Americans (NOPA), Francisco Semião, que esteve presente no encontro, disse à Lusa que o conselheiro "explicou que não podia falar em nome de Trump, mas reconheceu a importância das Lajes e ficou entendido que as conversas com a nova administração continuariam."
"Phares disse que, enquadrada na promessa de Trump de fortalecer o setor militar, havia uma disponibilidade para revisitar alguns temas e reconheceu que se os chineses ganharem uma posição naquela zona pode ser um problema", disse Semião.
A 8 de janeiro de 2015, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, anunciou uma redução de 500 militares na base das Lajes, na ilha Terceira, Açores.
O primeiro-ministro português, António Costa, admitiu no ano passado que a base aérea das Lajes pode ser usada pela China se os Estados Unidos não renovarem o acordo de exclusividade, mas apenas para fins científicos e não militares.
Durante o encontro, que aconteceu na embaixada de Portugal em Washington, o embaixador Fezas Vital "abordou ainda outros temas que são importantes para Portugal."
"Falaram também na questão da imigração, sobretudo em relação a vistos para investidores", explicou Semião.
Francisco Semião, que fez parte da campanha de Donald Trump, organizou o encontro a pedido da embaixada portuguesa.
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