Em comunicado, citado pela agência EFE, a Médicos Sem Fronteiras (MSF) adiantou que o grupo viajava num barco de borracha que não tinha condições para a navegação.

Refere que o barco humanitário ‘Ocean Viking’ vai continuar a patrulhar as águas do mar mediterrâneo central à procura de outras embarcações em perigo, mas já iniciou os contactos com as autoridades marítimas que coordenam os resgates nessa zona para garantir o desembarque seguro destas pessoas.

“O que é seguro é que a MSF nunca mandará estas pessoas de volta para a Líbia”, acrescentou a organização não-governamental (ONG) francesa.

De acordo com o coordenador-geral da MSF para a Líbia e para as operações de resgate no Mediterrâneo Central, Sam Turner, a situação nesse país é “tão desesperada” que estes refugiados e migrantes “preferem lançar-se ao mar como a única opção para sobreviver”.

“Os governos europeus devem assumir as suas obrigações legais e morais e por em mar um mecanismo europeu de resposta ao desembarque seguro que inclua a recolocação dos resgatados na União Europeia”, acrescentou a responsável pelas relações externas da MSF, Raquel González, citada no comunicado.

O ‘Ocean Viking’ tem capacidade para até 300 pessoas, disseram à EFE fontes da SOS Mediterrâneo, a outra ONG que opera a embarcação.

O barco, que substitui o Aquarius, partiu de Marselha, cidade portuária no sul de França, no passado domingo e chegou na quinta-feira à zona do Mediterrâneo central, onde concentram as operações de salvamento.

Na sexta-feira salvaram 85 pessoas e no sábado outras 85.

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