
De recordar que Émile desapareceu no sábado, pelas 18h (hora de França), na região de Vernet, numa comunidade com cerca de 125 habitantes. A criança estaria a brincar no jardim da casa dos avós, depois de ter dormido a sesta, quando estes o perderam de vista, refere o Le Parisien.
Os militares deslocaram-se para a aldeia de Haut-Vernet para intensificar a investigação, enquanto vários crentes no aparecimento do menino se reuniam nas proximidades, no planalto de Laus, para responder ao apelo da mãe do rapaz.
"O pequeno Emile ainda não foi encontrado", afirmou o procurador Rémy Avon esta terça-feira, após o desaparecimento. Uma nova busca teve lugar na terça-feira em torno da aldeia de Haut-Vernet (Alpes-de-Haute-Provence), envolvendo tanto polícia como militares, mas em vão.
"Neste momento, não temos nenhuma pista, nenhuma informação, nenhum elemento que nos possa ajudar a compreender este desaparecimento", mas "a investigação continua", confirmou o procurador.
A procura de pistas, "possivelmente vestígios de pontas de cigarro, vestígios de têxteis, vestígios de sangue, vestígios de pegadas, vestígios diversos, tudo o que possa ser utilizado cientificamente mais tarde", continua.
Neste tipo de casos, há três pistas possíveis, diz François Daoust, general e diretor do Centro de Investigação da Gendarmerie. "Uma fuga sem destino, um acidente com uma pessoa perturbada que escondeu o corpo e o rapto por um predador", explica o porta-voz desta força de segurança.
Nas operações de buscas participam equipas cinotécnicas, helicópteros, drones equipados com câmaras térmicas, vários elementos da polícia e dos bombeiros, bem como várias pessoas anónimas que quiseram ajudar nos trabalhos de busca.
"É claro que ainda temos esperança de o encontrar vivo, mas noutro local. Se ele estivesse morto no perímetro, os cães tê-lo-iam cheirado. Se estivesse vivo e escondido, também o teríamos encontrado com os meios que foram utilizados", acrescenta o general.
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