A agência noticiosa estatal Emirati WAM disse que a decisão foi divulgada pelo presidente do país, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, como “ajuda adicional” para a população ucraniana afetada pela invasão russa.
O Ministro do Estado para a Cooperação Internacional dos Emirados, Reem al Hashimy, afirmou numa declaração citada na nota que “esta ajuda adicional provém da convicção de Sua Alteza o Presidente na solidariedade humana, especialmente em casos de guerra e conflito”.
Reem al Hashimy recordou que os EAU tinham prestado ajuda semelhante à Ucrânia nos últimos meses desde o início da invasão, em finais de fevereiro, e que o seu país tinha também enviado ajuda humanitária aos refugiados na Polónia e na Moldávia em resposta ao apelo da ONU.
A medida surge numa altura em que os EUA e vários países ocidentais acusam os países árabes da OPEP+ de apoiarem a Rússia, argumentando que o acordo para reduzir a produção de petróleo beneficia os russos e é prejudicial para o Ocidente.
De facto, o governo dos EUA considerou que a Arábia Saudita está a apoiar a Rússia económica, moral e militarmente com a sua decisão, e a Casa Branca declarou que irá rever a sua relação com o mundo árabe como resultado disso.
Face às críticas, a Arábia Saudita, que lidera a OPEP+ ao lado da Rússia, anunciou também a doação de 400 milhões de dólares em ajuda humanitária à Ucrânia, e manifestou a sua vontade de “mediar” o conflito.
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