“O aumento do número de trabalhadores da construção neste período, mais 16 mil, representou 11% do acréscimo do emprego total da economia, o qual evoluiu de forma positiva até março: +3,2%. Verificaram-se igualmente sensíveis decréscimos no desemprego (-18,2%, em termos homólogos) e na taxa de desemprego que, ao descer para os 10,1%, atingiu o valor mais baixo desde o início de 2011”, destaca a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (Fepicop) em comunicado.
Segundo recorda, o ano 2016 já tinha encerrado com um crescimento de 4,5% do emprego no setor da construção.
O dinamismo do mercado imobiliário é apontado como “o grande responsável pela recuperação da atividade do setor da construção”, sendo ainda referido o contributo positivo do mercado das obras públicas.
De acordo com a Fepicop, até final de abril registaram-se “crescimentos assinaláveis” nos valores dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos (+69% em termos homólogos) e nos montantes dos contratos já celebrados (+77% face aos quatro primeiros meses de 2016), ano em que se atingiram valores mínimos de investimento público.
“Ainda assim, estes sinais de recuperação indiciam que o investimento público poderá vir a acompanhar, já em 2017, a tendência positiva do investimento privado”, nota.
Para a federação, estes últimos números “demonstram que a construção está a desempenhar um papel relevante na recuperação da economia” e “a consolidação do crescimento evidenciado no primeiro trimestre, com a economia a crescer 2,8% em termos homólogos, pressupõe a recuperação sentida no setor da construção”.
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