A caixa, originalmente selada com lacre de cera vermelha e atada com atilhos cor de vinho, continha um fragmento de osso envolvido por uma redoma de vidro. Na etiqueta interior podia ler-se: "Oss. S Clementis", o osso de São Clemente.

James Rubin, o dono da empresa de recolha de lixo, disse que encontrou a peça no armazém da sua empresa, a Enviro Waste, e depois de uma busca na Internet descobriu que era uma suposta relíquia religiosa.

"Podem imaginar o nosso espanto quando percebemos que a nossa equipa tinha encontrado um osso que pertenceu a um papa - não é o que se espera ver, mesmo no nosso tipo de trabalho", explicou James Rubin.

Rubin disse que o objeto "precisa voltar a onde pertence, seja um museu ou uma igreja".

Diarmaid MacCulloch, professora de história da igreja da Universidade Inglesa de Oxford, explicou ao jornal que as relíquias proliferaram no século XVI.

"Em Roma, descobriram a maioria das catacumbas, uma grande indústria cresceu pegando pedaços de ossos e rotulando-os ", explicou.

De qualquer forma, a especialista disse que é uma relíquia "muito antiga" que poderia ter pertencido a um cristão entre "o segundo e sexto século", mas não pode determinar de quem.

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