Num inquérito que corre termos na Comarca de Lisboa Oeste, “investigam-se factos suscetíveis de integrarem os crimes de insolvência dolosa, de corrupção passiva, de corrupção ativa, de peculato e/ou participação económica em negócio e de fraude fiscal”, confirmou a PGR à agência Lusa.

No âmbito desse inquérito, foram feitas buscas à Giatul, no distrito de Lisboa.

Questionada pela agência Lusa, a Câmara Municipal de Mafra respondeu que “a empresa municipal Giatul não foi alvo recentemente de qualquer ação do Ministério Público, focada na sua atividade, nem que visasse os seus atuais corpos sociais”.

Contudo, esclareceu que a Polícia Judiciária realizou buscas em feveiro de 2017 na Giatul, as quais incidiram sobre a “eventual insolvência dolosa de uma empresa que tinha prestado serviço à antiga Pavimafra, hoje Giatul, entre os anos de 2009 e 2012”.

Na ocasião, “foram disponibilizados todos os elementos que o Ministério Público solicitou”.

Desde 2013, altura em que a câmara e a Giatul passaram a ser presididas por Hélder Sousa Silva, que “não foi celebrado qualquer contrato com aquela empresa” investigada.

Em 2011, as empresas municipais Pavimafra e Giatul foram fundidas, para reduzir despesas de funcionamento tendo em conta os cortes orçamentais do município, passando a nova empresa a designar-se Giatul.