O Ministério Público do Porto refere que o milionário António Coelho terá burlado quatro pessoas em mais de 300 mil euros, com ações de uma empresa que estaria a desenvolver um chip injetável, capaz de detetar precocemente o cancro, conta o Jornal de Notícias (JN) esta segunda-feira.

Assim, o empresário enfrenta acusações de quatro crimes de burla e um de falsificação de documentos, começando a ser julgado em abril.

Diz o jornal que António Coelho, atualmente residente em Espanha, aliciou quatro pessoas para investir numa empresa de biotecnologia, que estaria a desenvolver um chip injetável que ajudaria a descobrir precocemente cancros. Segundo o Ministério Público, a empresa não tem existência jurídica.

Ao JN, Ricardo Serrano Vieira, advogado do arguido, referiu que António Coelho "está confiante na Justiça e, no final, ficará provado que não praticou os factos de que foi erradamente acusado".