Apesar de não se verificarem maus-tratos, a GNR apurou que “os lares se encontravam a funcionar ilegalmente, tendo a Segurança Social procedido ao encerramento administrativo dos mesmos”.

“As pessoas não estavam em perigo”, assegurou à Lusa fonte da investigação, indicando que o lar de Salvaterra de Magos acolhia cinco idosos e o lar do Cartaxo sete pessoas, que se mantêm todos nos respetivos lares, apesar do encerramento administrativo, uma vez que a Segurança Social não consegue assegurar capacidade de resposta para os acolher em outros lares.

O encerramento destes dois lares ocorreu na sequência de duas ações de fiscalização aos locais, nos dias 03 e 09 de julho, com a participação do Comando Territorial de Santarém da GNR, através do Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas, em conjunto com o Departamento de Fiscalização da Segurança Social de Lisboa e a Autoridade de Saúde Local.

Neste âmbito, a GNR informou que a situação nestes dois lares para idosos estava a ser investigada “há cerca de um mês”, após uma denúncia pelo crime de maus-tratos.

“Verificámos que não havia maus-tratos”, reforçou fonte da investigação.

Das ações de fiscalização, foram identificadas “as proprietárias dos referidos lares, duas mulheres, de 68 e 64 anos, que mantinham os idosos em condições inapropriadas”, avançou a GNR, em comunicado, acrescentando que os factos foram remetidos para o Tribunal Judicial de Santarém.

Fonte ligada à investigação esclareceu que os utentes dos dois lares têm asseguradas condições de higiene e conforto.

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