De acordo com os dados divulgados hoje pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), dos 4.431 candidatos só 1.555 conseguiram colocação na última fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior.
Concluído o concurso nacional de acesso, foram colocados 45.367 novos alunos nas universidades e politécnicos, mais 2,2% do que em 2015, quando conseguiram lugar 44.412 estudantes.
Ainda de acordo com os dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), ao todo, em 2016, candidataram-se a uma vaga no ensino superior público 56.001 estudantes, mais 3,6% do que os 54.079 que concorreram em 2015.
“Das 5.166 vagas disponíveis no final da 2.ª fase, as instituições de ensino superior colocaram a concurso na 3.ª fase 4.482 (mais 4,7% do que as colocadas a concurso em 2015, ano em que foram 4.281), refere um comunicado do MCTES.
Sobraram 3.483 vagas este ano, em 382 cursos, que não cativaram o interesse dos candidatos. Houve 2.876 estudantes que não conseguiram colocação em nenhuma das opções a que se candidataram.
As mais de três mil vagas que sobraram podem ainda ser utilizadas pelas instituições de ensino superior em concursos especiais e em mudanças de curso.
Com os 56 mil colocados através do concurso nacional de acesso ficam a faltar cerca de 22 mil alunos no ensino superior para se cumprir a estimativa do MCTES de 78.250 novos alunos este ano letivo, tendo em conta todas as ofertas no ensino superior, e todos os concursos e regimes especiais de colocação.
Entre os cerca de 78 mil caloiros, o Governo espera ter, por exemplo, 7.400 novos matriculados nos cursos técnicos superiores profissionais (TESP), os cursos de dois anos lecionados no ensino politécnico, de cariz superior, mas não conferentes de grau.
As matrículas para os colocados na 3.ª fase decorrem até 18 de outubro.
Os resultados da 3.ª fase podem ser consultados no portal da DGES em www.dges.mctes.pt.
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