De acordo com os dados publicados hoje pela a Agência Europeia da Guarda Costeira e de Fronteiras, também conhecida por Frontex, nos primeiros 11 meses de 2018 o número de entradas irregulares no espaço comunitário diminuiu 30%, em relação a igual período do ano passado, para 138.000, “maioritariamente devido a uma pressão migratória mais baixa no Mediterrâneo Central”.

“Um mês antes do final do ano, 2018 mantém-se no trilho para ter o menor número de travessias ilegais das fronteiras desde 2014″, pode ler-se no comunicado.

Os dados da Frontex corroboram a mensagem que a Comissão Europeia tem repetido insistentemente nos últimos meses, de que a pressão migratória na UE atingiu os níveis mais baixos desde o início da crise das migrações.

Em novembro, apenas 8.800 entradas ilegais foram detetadas nas principais rotas migratórias da UE, 44% menos do que no mesmo mês do ano passado.

A rota do Mediterrâneo Ocidental manteve-se como a mais ativa, sendo responsável por mais de metade (4.900) das deteções de travessias ilegais na UE, uma subida de 29% relativamente a novembro de 2017.

Até novembro, quase 53.000 migrantes ilegais, na sua maioria provenientes de Marrocos, Guiné Conacri e Mali, chegaram a Espanha através desta rota, mais do dobro do número do mesmo período do ano passado.