Segundo a Efe, trata-se de cabelo encontrado entre o material sólido que foi extraído do poço, que passou por um teste de DNA e que foi comparado com o dos familiares do menino.

De acordo com as mesmas fontes, isto implica que a prioridade da operação seja continuar a extrair material sólido do estreito buraco onde o menino caiu e que tem mais de 100 metros de profundidade.

O diretor da Guarda Civil, Felix Azón, explicou hoje aos jornalistas que a família já foi informada de que foram encontrados vestígios biológicos que têm “altíssima possibilidade de serem da criança”.

"Isso leva-nos a confirmar a estratégia de sugar o poço para tentar chegar ao lugar onde a criança está", disse Azón, que, no entanto, insistiu que se mantêm em cima da mesa todas as outras opções de resgate.

Nas últimas horas foram iniciados trabalhos alternativos, em concreto a construção de dois túneis, um paralelo ao poço e outro oblíquo, para tentar chegar ao local onde as autoridades julgam estar Julen, a 80 metros de profundidade.

A criança, de dois anos, caiu no domingo num poço junto à necrópole da Tumba Del Moro, local turístico em Málaga, na região da Andaluzia.

Uma centena de pessoas participam da operação de resgate da criança desde as 14:00 de domingo, quando o pai do menino e o serviço 112 avisaram a Guarda Civil que ele tinha caído no poço, um buraco para prospeção e busca de água naquela zona de serra.

Para o local foram destacados elementos do serviço 112, do Consórcio Provincial de Bombeiros, Proteção Civil, a Equipa de Resgate e Intervenção de Montanha (EREIM) de Álora e Granada, submarinistas e bombeiros de Málaga.

Algumas empresas privadas estão a ajudar nas buscas fornecendo equipamento para tentar localizar a criança.

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