"Recebemos a autorização para fazer os contratos na quinta-feira e fizemos todas as diligências necessárias para conseguir lá ter os funcionários", disse hoje à agência Lusa o diretor do Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém, Manuel Mourão.
Cerca de 120 alunos do primeiro ciclo do ensino básico foram afetados pela falta de auxiliares nas escolas das localidades rurais de Arealão, Abela, São Bartolomeu da Serra, Cruz de João Mendes, Santa Cruz, Relvas Verdes e Aldeia dos Chãos.
Para cada uma das escolas está prevista a contratação de uma auxiliar a meio tempo para cumprir quatro horas diárias, no entanto, e apesar de o início do ano letivo estar agendado para 13 de setembro, até essa data, o agrupamento de escolas não tinha ainda recebido autorização do Ministério da Educação para efetuar os contratos.
"Todos os anos isto é uma luta", desabafou na quinta-feira Manuel Mourão, depois de indicar que as escolas rurais não abriram por falta de auxiliares de educação.
Na sede do agrupamento de escolas, que recebe alunos do 1.º ao 12.º ano de escolaridade, na cidade de Santiago do Cacém, o ano letivo começou na data prevista.
Na localidade de Deixa-o-Resto, outra escola rural do concelho de Santiago do Cacém, integrada no Agrupamento de Escolas de Santo André, também não abriu no início do ano letivo por falta de auxiliares.
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