A votação repetiu-se, Rajoy precisava de mais votantes a favor do que contra a sua investidura, mas falhou. Nada mudou desde a última votação realizada há 48 horas. 180 votos contra, 170 votos a favor da intenção de Rajoy formar governo. O impasse que dura desde dezembro do ano passado vai continuar.
Durante o debate, que durou cerca de uma hora. Mariano Rajoy disse que "não há alternativa a um governo liderado pelo PP".
Rajoy insiste a que no hay alternativa a su oferta de gobierno de amplia base https://t.co/3qhOyeAh5T pic.twitter.com/0SEXn1yLwA
— EL PAÍS (@el_pais) 2 de setembro de 2016
O líder dos socialistas, Pedro Sánchez, diz que "ninguém confia em Rajoy, nem mesmo as pessoas que votaram a favor da investidura".
"Ni siquiera confía en usted, señor Rajoy, el partido que le apoyó", afirma Pedro Sánchez https://t.co/3qhOyeAh5T pic.twitter.com/dsiwH6MrOO
— EL PAÍS (@el_pais) 2 de setembro de 2016
O líder do Podemos disse que "houve uma mudança em Espanha, que Rajoy não entende" e afirmou que "mais tarde ou mais cedo, governaremos e isso não será o caos, é a normalidade democrática", até porque "este país já não são dois partidos", concluiu.
Iglesias: "Usted no representa al Estado, señor Rajoy" https://t.co/3qhOyeAh5T pic.twitter.com/Lzlis6Kok7
— EL PAÍS (@el_pais) 2 de setembro de 2016
Albert Rivera, que lidera o partido que tem um acordo com o PP, teve a declaração mais polémica do final de tarde. Rivera diz que "ter terceiras eleições é pouco democrático", porque "umas terceiras eleições é dizer aos espanhóis que o seu voto não vale nada".
Albert Rivera: "Les estamos diciendo a los españoles que su voto no sirve" https://t.co/3qhOyeAh5T pic.twitter.com/FONIxvwWY1
— EL PAÍS (@el_pais) 2 de setembro de 2016
E pediu desculpa aos eleitores por não "ser capaz de arranjar uma solução para desbloquear o país".
El líder de Ciudadanos pide perdón por los fracasos en las investiduras https://t.co/3qhOyeAh5T pic.twitter.com/jKpYDxyE3B
— EL PAÍS (@el_pais) 2 de setembro de 2016
O porta-voz adjunto da Esquerda Republicana da Catalunha, um partido pró-independência da região autónoma, disse com um auxilio de um gráfico, que "a Catalunha é um país diferente, que votava de forma diferente", numa alusão ao bipartidarismo que impera entre os partidos mais votados na maioria das províncias espanholas.
Rufián (ERC) subraya el diferente voto en Cataluña. Defiende el desafío catalán https://t.co/3qhOyeAh5T pic.twitter.com/oKnHrUPcYX
— EL PAÍS (@el_pais) 2 de setembro de 2016
Entretanto já se conhece um acordo entre o PP e o PSOE para que a data das eleições não calhe a 25 de dezembro. O Porta-voz do PP no Congresso, Rafael Hernando, disse hoje que há um acordo para mudar a lei e que, caso sejam marcadas novas eleições, a campanha seja reduzida para que o ato eleitoral não aconteça no Dia de Natal.
Comentários