Numa resposta enviada à agência Lusa, o MAI refere que as forças de segurança “só contabilizam os gastos” nos escalões dos juniores, juvenis e inferiores, distritais de seniores e seleção nacional, não existindo números quanto aos grandes jogos, uma vez que “não é feita a contabilidade financeira do policiamento dos jogos da I Liga de futebol”.
Segundo o MAI, o total de comparticipações do Estado, na atual época desportiva, aos jogos de futebol não profissionais situa-se nos 2,48 ME, enquanto na época 2015/16, esse valor chegou aos 2,93 ME.
As camadas juvenis e inferiores, que reúnem os jovens com menos de 16 anos, contabilizaram, durante esta época, 1,2 ME em policiamento, tendo, na época anterior, totalizado 1,4 ME.
Os dados do MAI indicam também que, na atual época, o Estado gastou cerca de 639 mil euros nos juniores e cerca de 617 mil euros nos campeonatos distritais de seniores.
Já na época desportiva 2015/2016, o total das comparticipações situou-se nos 781 mil euros para os juniores e cerca de 689 mil euros para os campeonatos seniores distritais.
Os gastos com o policiamento nos jogos da seleção nacional ascendem a quase 10 mil euros durante a época 2016/17, enquanto, na época anterior, atingiram os cerca de 25 mil euros.
Segundo a atual lei, o policiamento nos jogos de futebol não profissional não é obrigatório, sendo da responsabilidade dos clubes a avaliação do risco e o pedido para a presença das forças de segurança.
Com verbas oriundas da Santa Casa da Misericórdia, o MAI financia o policiamento dos jogos de futebol não profissionais de acordo com o escalão e faixa etária em 90, 80 e 50%, ficando o restante da comparticipação às forças de segurança a cargo do clube.
Em declarações recentes à Lusa, a secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, afirmou que foi “sempre efetuado policiamento” nos jogos de futebol em que foi solicitado.
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