“O Conselho Shura do Estado Islâmico não demorou muito, após a morte do Sheikh Abu Ibrahim al Hashimi al Qurashi, a nomear o ‘jihadista’ Sheikh Abu al Hasan al Qurashi como emir dos crentes”, anunciou o novo porta-voz da organização, Abu Omar Muhager, numa mensagem de áudio transmitida pela sua produtora audiovisual Al Furqan.

O ex-líder do EI morreu durante uma operação das forças especiais dos EUA no noroeste da Síria, uma área sob controle de ‘jihadistas’, anunciou o Presidente dos EUA, Joe Biden, em 03 de fevereiro passado.

Qurashi, oriundo de Tal Afar, 70 quilómetros a oeste de Mossul, no Iraque, tornara-se chefe do grupo terrorista em 2019, após a eliminação do seu antecessor Abu Bakr al-Baghdadi.

O novo líder da organização radical sunita, a terceira do grupo desde a sua criação, é relativamente desconhecido, assumindo o controlo do EI num momento em que o grupo está enfraquecido por sucessivas ofensivas apoiadas pelos Estados Unidos no Iraque e na Síria.

As Forças Democráticas Sírias, dominadas pelos curdos e apoiadas pela coligação internacional, derrotaram o EI na Síria em 2019, expulsando-o do seu último reduto territorial em Baghouz, na província de Deir Ezzor.

Mas o EI “mantém uma presença amplamente clandestina no Iraque e na Síria e lidera uma insurgência sustentada em ambos os lados da fronteira entre os dois países”, de acordo com um relatório da ONU publicado no ano passado.

Nestes dois países, a organização jihadista mantém “um total de 10.000 combatentes ativos”, segundo este relatório

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