O Comando Central das Forças Armadas publicou vários vídeos com imagens da operação levada a cabo pelas forças especiais no último fim de semana e que culminou com a morte de Abu Bakr Al-Baghdadi.
Em algumas das imagens aéreas era visível o complexo onde se encontrava o líder do Estado Islâmico (EI), no norte da Síria, e noutras viam-se explosões e pessoas a correr.
O Comando Central do Estados Unidos confirmou que o líder EI foi sepultado no mar após a sua morte aquando da invasão do complexo.
O general Frank McKenzie disse hoje aos jornalistas que Al-Baghdadi fez explodir um “colete suicida” e morreu antes de as tropas americanas o capturarem.
McKenzie disse que a explosão provocada pelo líder do Estado Islâmico causou a morte de duas crianças e não três, como tinha sido anteriormente adiantando.
As forças dos Estados Unidos invadiram o complexo no noroeste da Síria no sábado. Não houve vítimas dos EUA.
Responsáveis pelo combate ao terrorismo nos Estados Unidos já fizeram saber que se espera a emergência de um novo líder do EI e advertiu para a continuidade do combate ao grupo extremista.
"A ideologia continua e isso é uma preocupação estratégica para nós", disse Russell Travers, diretor interino do Centro Nacional de Contraterrorismo, numa audiência no Congresso sobre ameaças globais.
Citado pela Associated Press (AP), Travers afirmou que o assassinato de Al-Baghdadi foi um acontecimento "significativo”, mas lembra que o EI, que antes controlava uma grande parte do Iraque e da Síria, tem um vasto leque de figuras que poderão substituir Al-Baghdadi.
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