"Não se enganem. Apesar de estas negociações se realizarem, não se farão concessões", afirmou o diretor da CIA, Mike Pompeo, num programa da cadeia televisiva conservadora Fox.
A Coreia do Norte deverá oferecer, segundo o responsável da CIA, "provas verificáveis, completas e irreversíveis" de que os ensaios de mísseis acabaram e os Estados Unidos vão manter as sanções económicas a Pyongyang.
No sábado à noite, o Presidente norte-americano, Donald Trump, previu que as conversações com Kim Jong-un serão um "êxito tremendo". Dias antes, tinha revelado ter aceitado o encontro que, a realizar-se, seria a primeira reunião da história entre os líderes dos EUA e da Coreia do Norte.
"O Presidente [dos EUA] tomou a decisão, este é o momento adequado para se reunir com Kim [Jong-un]", acrescentou Mike Pompeo.
Embora tenha chegado a ser apontado o mês de maio como a data para ter lugar o encontro, a porta-voz presidencial, Sarah Sanders, disse que ainda não havia "nem lugar nem data fixados".
A aproximação entre EUA e Coreia do Norte ocorre depois de um ano de crescentes tensões entre os dois países, insultos recíprocos e ameaças militares.
Donald Trump chamou "maníaco" a Kim Jong-un, enquanto este classificou o Presidente dos EUA de "mentalmente desequilibrado".
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