O pacote de ajuda consiste em 700 milhões de dólares norte-americanos (646 milhões de euros) em munições para tanques, 500 milhões de dólares (462 milhões de euros) em veículos táticos e 60 milhões de dólares (55,4 milhões de euros) em morteiros, disseram os funcionários, que pediram para não ser identificados.
A decisão surge depois de, no início do mês, a Casa Branca ter suspendido um carregamento de cerca de 3.500 bombas por recear que um ataque planeado para o sul da Faixa de Gaza pudesse causar vítimas civis.
A interrupção desse carregamento de bombas suscitou críticas dos republicanos, que argumentaram que representava um abandono do aliado mais próximo dos Estados Unidos no Médio Oriente.
Os republicanos da Câmara dos Representantes planeavam contra-atacar esta semana com um projeto de lei que ordena a entrega de armamento ofensivo a Israel.
No domingo, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou ao Ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, o “compromisso inabalável” dos EUA para com a segurança de Israel.
No entanto, Blinken expressou oposição a uma operação militar terrestre em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
Blinken argumentou que tal operação vai causar “danos terríveis aos civis” e não terá sucesso na erradicação do Hamas.
Por outro lado, também vai dificultar a assistência humanitária, urgentemente necessária na área.
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