“Estou de consciência perfeitamente tranquila em relação a tudo o que fiz, sei tudo o que fiz, sei também tudo o que não fiz. Sei como é que este processo vai acabar: ou com o arquivamento ou, se existir acusação, acabarei por ser inocentado”, disse João Galamba, em entrevista à CNN Portugal.
O antigo ministro e secretário de Estado dos executivos de António Costa referiu também que ainda não foi ouvido no âmbito do processo que provocou a queda do Governo do Partido Socialista, apesar de já ter apresentado “um requerimento” com esse propósito “imediatamente a seguir às buscas” de que foi alvo a 07 de novembro.
João Galamba, que é arguido no processo, defendeu que Lucília Gago não tem de prestar quaisquer esclarecimentos na Assembleia da República.
“A senhora Procuradora não responde perante o Parlamento, não é politicamente responsável por isso. Não me parece que seja correto e não me parece que seja a sede própria para este tipo de comunicação”, considerou.
João Galamba, que partilhou o governo com o atual líder do Partido Socialista garantiu ainda que não fala com Pedro Nuno Santos "desde maio de 2023".
“Já fomos mais próximos, digamos assim. Não [tenho] de todo [falado com ele]. Não me disse nada nos últimos meses, nem no dia das buscas”, assegurou o ex-governante, que diz ainda ter-se afastado da política devido ao seu estatuto processual de arguido e que, agora, vai prestar assessoria internacionalmente na área da energia.
Comentários