“A educação é um direito" e "Bolsas sim, propinas não”, foram algumas das palavras de ordem gritadas pelos estudantes durante a manifestação, que teve início com uma concentração na praça do Saldanha e terminou frente à Direção Geral do Ensino Superior (DGES).
Os estudantes exibiam faixas em que exigiam mais investimento no ensino superior e a manutenção do regime público das instituições, manifestando-se contra a privatização e o modelo de universidade-fundação.
“Este protesto é para marcar o dia do estudante, por tudo o que aconteceu nos anos 60 e por tudo o que acontece hoje”, disse à agência Lusa João Paulo, da Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), da Universidade Nova de Lisboa.
O protesto ocorreu na véspera do Dia do Estudante, que se assinala a 24 de março.
Beatriz Goulart, aluna do Instituto Superior Técnico (IST), da Universidade de Lisboa, afirmou que além de marcar a efeméride, a manifestação visa chamar a atenção para o elevado valor das propinas (mais de mil euros por ano), e a necessidade de investimento em melhores condições nas escolas.
“Existem várias questões que nos trazem à rua”, declarou, referindo o “preço exagerado” das propinas e a necessidade de garantir a igualdade no acesso ao ensino.
Os estudantes desfilaram pela avenida da República até à Duque de Ávila empunhando faixas e gritando palavras de ordem como “para a banca vão milhões, para o ensino são tostões” e “o passe escolar é para voltar”.
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